Na noite de quinta-feira (6), a equipe jurídica que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma relação com 11 nomes de pessoas que poderão depor no processo em que ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de uma suposta tentativa de golpe de Estado. O prazo para a entrega do documento, determinado pelo ministro relator Alexandre de Moraes, foi cumprido.
Dentre os nomes sugeridos estão personalidades que ocuparam cargos durante a gestão de Bolsonaro, como o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro da Infraestrutura, além do ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que comandou a Casa Civil.
A defesa do ex-presidente defendeu a rejeição da denúncia e afirmou que, caso o STF decida pelo andamento do processo, as testemunhas listadas são “essenciais” para demonstrar a inocência de Bolsonaro. O texto enviado ao tribunal destacou: “No mérito, pede-se a rejeição da denúncia, com base nos argumentos de fato e de direito já apresentados, em nome da Justiça. Caso este Supremo Tribunal Federal entenda por acolher a denúncia, o que se respeita por dever de ofício, o acusado comprovará sua inocência por meio dos depoimentos das testemunhas relacionadas, consideradas indispensáveis, conforme previsto em lei. Requer-se, desde já, que sejam intimadas pessoalmente.”
A lista de testemunhas inclui nomes como Amaury Feres Saad, Coronel Wagner Oliveira da Silva, Renato de Lima França, General Eduardo Pazuello, Senador Rogério Marinho, General Hamilton Mourão, Senador Ciro Nogueira, Governador Tarcísio Gomes de Freitas, Senador Gilson Machado, General Marco Antônio Freire Gomes, Brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior, General Júlio César de Arruda e Jonathas Assunção Salvador.
Agora, a defesa aguarda o posicionamento do STF sobre o pedido e a possível convocação das testemunhas para prestarem depoimento.
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