Nesta terça-feira, 11 de março de 2025, a Ucrânia realizou um ataque massivo com drones contra Moscou, utilizando 91 aeronaves não tripuladas. O ataque resultou em uma morte e três feridos, marcando a maior ofensiva ucraniana contra a capital russa desde o início do conflito entre os dois países. Além disso, um total de 337 drones foram lançados sobre território russo, com 126 deles atingindo a região de Kursk, que permanece sob controle ucraniano, mas está cercada por tropas russas em avanço. As informações foram divulgadas pela agência Reuters.
Como medida de segurança, os voos foram suspensos nos quatro aeroportos de Moscou, além de outros dois localizados nas cidades de Yaroslavl e Nizhny Novgorod. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, comunicou por meio do Telegram que as defesas aéreas russas conseguiram repelir o ataque, descrevendo-o como o maior já realizado com drones contra a capital. Andrei Vorobyov, governador da região de Moscou, confirmou a morte de uma pessoa e a evacuação de um prédio atingido. Apesar do ocorrido, a Reuters relatou que a cidade permaneceu calma, com os cidadãos seguindo suas rotinas normalmente.
A região de Kursk, atualmente ocupada pela Ucrânia, tem sido um ponto estratégico no conflito. Desde sexta-feira, 7 de março, as agências de notícias russas mencionam dificuldades no cerco à área. A Rússia perdeu o controle de Kursk em agosto de 2024, após uma ofensiva ucraniana que resultou em uma das maiores vitórias do país no conflito. Agora, a possibilidade de retomada do território pelos russos coloca essa conquista em risco.
Segundo a CNN, o exército russo teria utilizado um gasoduto como parte de uma estratégia surpresa para avançar em Kursk, com suposto apoio da Coreia do Norte. A região é considerada crucial para eventuais negociações de paz, mas sua importância pode diminuir caso a Rússia consiga retomar o controle.
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