Por Gilaelson
Na noite desta última terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou os recursos apresentados pela oposição contra a prefeita eleita Sheila Lemos, encerrando definitivamente qualquer tentativa de contestar o resultado das urnas. A decisão do TSE reforça a legitimidade de um processo eleitoral considerado transparente e alinhado com a soberana vontade popular.
Após acumular três derrotas consecutivas nas últimas eleições, a oposição parece cada vez mais sem direção, com ações desconexas e sem uma proposta clara para a comunidade. A impressão que se passa é a de uma desorganização geral, refletindo a ausência de um projeto político sólido para o futuro da cidade. A falta de uma autocrítica consistente e a incapacidade de compreender as demandas da população, além de um descrédito antigo, têm contribuído para o declínio de sua relevância no cenário político conquistense.
Enquanto a oposição briga em todo lugar, Sheila Lemos consolida sua liderança, respaldada por um eleitorado que se demonstra cada vez mais satisfeito com sua administração. Não obstante a isso , políticos que não se questionam sobre os erros cometidos, sobre a percepção da população em relação ao seu trabalho e discurso, ou sobre o que deixaram de fazer, dificilmente têm uma visão honesta do cenário ao qual alegam pertencer.
A eleição de 2024 reafirma que o eleitorado de Vitória da Conquista tem características próprias, diferenciando-se do restante da Bahia. A cidade não apenas realiza uma análise independente das administrações, mas também leva em consideração fatos que considera relevantes. Talvez alguns políticos ainda não tenham percebido que o público está mais informado, os quais usam a internet como um repositório de acontecimentos que facilita o raciocínio daqueles que observam criticamente a história, que lembram das promessas não cumpridas, das mentiras recorrentes e dos descasos que se repetem.
A insistência da oposição em ignorar o desprezo da população por suas propostas, sem fazer uma reflexão profunda sobre seus equívocos e sem a construção de um projeto político que dialogue com as aspirações da cidade, pode deixá-los à margem do poder por mais uma década. E ignorar tais realidades é apostar novamente na sorte para as próximas disputas, ou quem sabe, tentar novos tapetões em 2028.
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