Na noite de quarta-feira, dia 12, um acidente envolvendo o navio petroleiro Olavo Bilac chamou a atenção no Porto de Santos, em São Paulo. A embarcação, após enfrentar uma falha técnica no sistema de direção, chocou-se com três outros navios que estavam ancorados no local. O incidente foi registrado por câmeras de segurança, que mostraram o exato instante da colisão e a reação imediata das equipes presentes, que correram para se afastar da área de risco.
Segundo informações da Autoridade Portuária de Santos (APS), o problema no leme ocorreu logo após o navio deixar o terminal, por volta das 23h20, após realizar o carregamento de óleo combustível no cais da Alemoa 1. A falha fez com que o Olavo Bilac perdesse o controle e colidisse com o píer da Marinha do Brasil, atingindo as embarcações Guarujá, Guaporé e Maracanã. Um militar que estava no local sofreu ferimentos leves na perna e foi encaminhado à Santa Casa de Santos, mas recebeu alta ainda na mesma noite. Sua identidade não foi divulgada.
Acidente no Porto de Santos.
Navio colide com cais e navios da Marinha.
Acidente ocorreu após um problema no leme do navio petroleiro Olavo Bilac, que transportava 50 mil toneladas de óleo combustível. pic.twitter.com/GJksPvUtSr
— Amazoni@zul🇧🇷 (@AmazoniaAzulBR) March 13, 2025
Após o ocorrido, o navio retornou ao cais da Alemoa 1 para passar por uma análise técnica detalhada, conduzida pela Capitania dos Portos de São Paulo. A Transpetro, empresa responsável pelo transporte de petróleo e derivados, realizou uma inspeção completa na embarcação e afirmou que não há risco de danos ambientais em decorrência do acidente. Além disso, a companhia anunciou a formação de um comitê para investigar as causas do incidente e reforçou, em nota oficial, seu compromisso com a segurança das operações, a proteção do meio ambiente e a integridade das pessoas envolvidas.
O caso gerou alerta sobre a importância de medidas preventivas em operações portuárias, especialmente em situações que envolvem embarcações de grande porte e cargas potencialmente perigosas. A investigação deve trazer mais detalhes sobre as circunstâncias que levaram à falha técnica e às consequências do acidente.
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