A polêmica envolvendo Frei Gilson não surgiu de um escândalo, crime ou comportamento reprovável. Tudo começou simplesmente porque ele mobilizou uma multidão para orar. Pode parecer estranho, mas foi esse o gatilho. No fundo, o que realmente causa desconforto é ver tantas pessoas acordando antes do amanhecer para participar de uma transmissão ao vivo de orações. Isso levanta uma questão: por que alguém se incomodaria tanto com o ato de rezar?
A reação foi se espalhando gradualmente. Primeiro, vieram os críticos da internet, aqueles que não toleram expressões de fé. Em seguida, apareceram os chamados “ateus teólogos”, indivíduos que se esforçam para ensinar católicos como praticar sua própria religião, mesmo sem entender os fundamentos básicos do catecismo. São os mesmos que, há algum tempo, tentam explicar a Bíblia para evangélicos.
A primeira onda de críticas focava no incômodo gerado pelo simples ato de orar, impulsionado por um influenciador digital bastante conhecido no meio progressista. Como uma espécie de contágio, ele influenciou outros a atacar quem participava das orações com Frei Gilson. Como essa postura parecia absurda até para os padrões mais radicais, começaram a buscar justificativas para sustentar a indignação.
Reviraram discursos do frei até encontrar uma passagem em que ele citava o livro de Gênesis. E foi o suficiente. Editaram um trecho, removeram o contexto e passaram a acusá-lo de machismo. Resultado: um religioso foi cancelado por ler um texto bíblico.
No entanto, o cancelamento não surtiu o efeito esperado. O movimento religioso que já atraía milhões de pessoas ganhou ainda mais força. A tentativa de transformar Frei Gilson em um alvo público apenas fez com que mais indivíduos descobrissem e se unissem às suas orações. No fim das contas, o padrão é sempre o mesmo: primeiro, o ataque movido por pura aversão. Depois, a busca por uma justificativa que mascare a real motivação. Mas, no final, o que fica evidente é a intolerância e a arrogância de quem tenta impor sua visão.
A esquerda, que já havia criado atritos com evangélicos, agora voltou sua atenção para os católicos. Até mesmo fiéis que estavam afastados da igreja começaram a perceber o que estava acontecendo. No fim, o saldo é claro: quem deseja rezar continuará rezando. Quem prefere espalhar negatividade seguirá intoxicando a si mesmo. E, cada vez mais, as pessoas percebem que um terço nas mãos pode ser muito mais poderoso do que um celular dominado por influenciadores carregados de ódio e histeria.
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