Cantor e compositor de Vitória da Conquista deixou legado musical com 11 álbuns e marcou gerações com canções como “Menino da Vida” e “Gema”. Velório ocorre nesta terça-feira (12) no Memorial Casa Régis Pacheco.
Vitória da Conquista (BA) – 12/06/2025
O mundo da música brasileira perdeu nesta terça-feira (12) o cantor e compositor Evandro Correia Silva, aos 66 anos. A morte foi confirmada pelo Blog do Anderson, que atribuiu o óbito a um infarto fulminante. Natural de Vitória da Conquista, o artista teve seu velório marcado para a tarde desta terça no Memorial Casa Régis Pacheco, localizado na Praça Tancredo Neves.
Em nota oficial, a Prefeitura de Vitória da Conquista lamentou o falecimento e anunciou o adiamento da abertura do Arraiá da Conquista 2025, tradicional evento da cidade, como forma de respeitar o luto.
Trajetória: das missas aos palcos nacionais
Nascido em 30 de abril de 1959, no bairro Alto Maron, Evandro Correia começou sua relação com a música ainda na adolescência, integrando grupos jovens da Paróquia São Miguel. Antes de se consagrar como artista, exerceu profissões como ajudante de pedreiro, officeboy e sapateiro.
Sua carreira ganhou destaque em 1980, quando venceu o Festival Estudantil do Sudoeste da Bahia com a canção “Rosa Flor”. Dois anos depois, mudou-se para Salvador e passou a se apresentar em casas noturnas, expandindo sua atuação para outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.
Discografia e legado
Com uma produção musical extensa, Evandro lançou seu primeiro álbum, “Menino da Vida”, em 1991, seguido por “Gema” (1993) e “Divindade” (1997). Ao longo de três décadas, gravou 11 CDs e 2 DVDs, consolidando-se como um intérprete sensível da música brasileira, com letras que exploravam o amor e as contradições humanas.
Deixa três filhos – Liz, Marcéu e Marlua – e uma obra que permanece como referência na cultura baiana. Sua morte encerra uma trajetória de resistência artística, marcada pela autenticidade e pela conexão com o público.
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