Enquanto os consumidores enfrentam altas consecutivas no preço do café, o mercado produtor registra queda nas cotações desde o início da colheita no Brasil. Dados do IPCA-15, divulgados nesta quinta-feira (26) pelo IBGE, mostram que o café moído foi o segundo item que mais contribuiu para a inflação de junho, atrás apenas da energia elétrica.
No mês, o produto ficou 2,86% mais caro em relação a maio. Em 12 meses, o acumulado chega a 81,6%. No entanto, no campo, o cenário começa a mudar: a saca de café arábica, principal variedade produzida no país, teve queda média de 17% em junho ante o pico de fevereiro, quando atingiu valor recorde na série histórica do Cepea-Esalq/USP, iniciada em 1996.
Especialistas consultados pelo g1 avaliam que o alívio para o bolso do consumidor deve vir apenas no segundo semestre, de forma lenta e gradual, à medida que a redução nos preços da commodity comece a refletir nas prateleiras.
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