O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, nesta quinta-feira (13), a prisão preventiva de Richard Henrique Julião, de 21 anos, após ele agredir um idoso de 78 anos em Praia Grande (SP). O incidente ocorreu enquanto ele dirigia um Porsche.
A decisão judicial considerou que a prisão de Richard é crucial para o andamento das investigações. Ele é investigado por lesão corporal e difamação, sendo a agressão classificada como tentativa de homicídio qualificado, com a possibilidade de agravamento por motivo fútil.
A confusão teve início na noite de quarta-feira (12), quando Richard estava conduzindo seu Porsche em alta velocidade. Moradores da região ficaram incomodados com o som do carro e abordaram o motorista. Durante a abordagem, Richard desceu do veículo, ofendeu verbalmente os moradores e agrediu Argemiro Soares da Silva, que foi socorrido pelo Samu e levado ao pronto-socorro da cidade.
Testemunhas relataram que Richard vinha gerando desconforto na vizinhança desde que chegou ao prédio, devido aos barulhos e manobras agressivas do veículo. Uma moradora, irritada com os transtornos, filmou a ação, anotou a placa do Porsche e entregou as imagens à polícia. No vídeo, o motorista xinga a mulher e se vangloria de sua riqueza, dizendo: “Você não tem nada, sua p***, eu tenho dinheiro.”
O boletim de ocorrência revela que, além de Richard, havia mais pessoas envolvidas: um passageiro no Porsche e outros dois indivíduos, um em uma motocicleta e outro em um carro Volkswagen Polo.
A Polícia Civil requisitou o laudo médico da vítima para complementar a investigação. O vídeo da agressão já foi entregue às autoridades e será analisado para auxiliar no esclarecimento do caso.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, por meio de nota, que o ocorrido foi registrado como lesão corporal e difamação. Richard estava hospedado em um apartamento no 8° andar do prédio onde a agressão aconteceu, mas ainda não há informações sobre sua prisão ou medidas legais adicionais contra ele. A SSP está realizando diligências para encontrá-lo.
O TJ-SP optou por não comentar publicamente sobre o caso, a fim de preservar o andamento das investigações.
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