Laerte Codonho, fundador da conhecida marca de refrigerantes Dolly, foi alvo de uma condenação por envolvimento em práticas ilícitas relacionadas a danos ambientais e corrupção no município de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. A decisão judicial impôs uma pena de mais de 11 anos de prisão em regime fechado, além de quase cinco anos em regime semiaberto. Além disso, ele foi multado em cerca de R$ 570 mil.
A defesa de Codonho contestou a validade do processo, afirmando que houve irregularidades, e já sinalizou a intenção de recorrer da sentença para tentar reduzir ou anular as punições. As investigações que levaram à condenação remontam a 2016, quando o empresário foi acusado de promover desmatamento ilegal em uma área de preservação ambiental em São Lourenço da Serra. De acordo com as autoridades, essa ação resultou em inundações que prejudicaram gravemente a população local. Além disso, Codonho foi acusado de tentar subornar funcionários públicos para obter autorizações irregulares para o empreendimento.
Laerte Codonho é reconhecido por ter criado a marca Dolly em 1987, que se destacou no mercado brasileiro, principalmente por ser pioneira no lançamento de refrigerantes diet no país e por introduzir o icônico mascote “Dollynho”, que se tornou um símbolo das campanhas publicitárias da empresa. No entanto, sua trajetória foi marcada por problemas legais. Em 2018, ele foi preso sob acusações de fraude fiscal, sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e participação em uma organização criminosa, com alegações de que suas ações teriam causado prejuízos significativos ao erário público.
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